sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Em João Pessoa PB A partir de primeiro de dezembro, terá início o período de defeso das lagostas vermelha

A partir de primeiro de dezembro, terá início o período de defeso das lagostas vermelha (Panulirus argus) e cabo verde (Panulirus laevicauda) em todo o litoral brasileiro. As equipes de fiscalização do Ibama estarão em campo para acompanhar o cumprimento da legislação ambiental.

Conforme a Instrução Normativa Ibama n.º 206/2008, de 1.º de dezembro a 31 de maio de cada ano (período de defeso), nas águas sob jurisdição brasileira, é proibida a pesca dessas espécies bem como o transporte, a estocagem, o beneficiamento, a industrialização e a comercialização de qualquer volume de lagostas vermelha e cabo verde que não seja oriundo de estoques declarados antes do início do período de proibição da pesca.

De acordo com o superintendente do Ibama na Paraíba, Bruno Eloy Faro Dunda, aos infratores serão aplicadas as penalidades previstas na Lei n.º 9.605/1998 e no Decreto n.º 6.514/2008, com multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil e acréscimo de R$ 20,00 por quilograma ou fração do produto da pescaria. As mesmas penalidades podem ser aplicadas a quem deixar de apresentar declaração de estoque até 30 de novembro de 2011.

Os pescadores profissionais obrigados ao cumprimento do defeso e devidamente cadastrados no Ministério da Pesca e Aquicultura têm direito a receber seguro- desemprego no valor de um salário-mínimo por mês.

Os demais pescadores também deverão observar a legislação ambiental e o cumprimento do defeso da lagosta, cujo objetivo é preservar os estoques pesqueiros. O respeito ao período de proibição da pesca é essencial para que as lagostas possam se reproduzir, mantendo sua população, que representa um importante recurso natural e econômico na região nordeste.

O Ibama também apela aos consumidores, para que adquiram ou consumam o crustáceo somente em estabelecimentos que fizeram a declaração de estoque, exigindo a emissão de nota fiscal, procedimento que auxilia o órgão ambiental a controlar os estoques declarados.

Para mais informações, contatar a Divisão de Proteção Ambiental do Ibama (Dipram) na Paraíba pelo telefone: 3198 0838. Denúncias sobre o não cumprimento da proibição e da comercialização da lagosta poderão ser encaminhadas através de ligação gratuita para a Ouvidoria do Ibama - Linha Verde: 0800 61 8080

Fonte: IBAMA

Membro da Al-Qaeda é condenado a 15 anos de prisão por homicídio em Sousa. Hoje Esquema estaria armado para fuga. Polícia é mobilizada

Membro da Al-Qaeda é condenado a 15 anos de prisão por homicídio em Sousa. Hoje Esquema estaria armado para fuga. Polícia é mobilizada
Aílton Pereira da Silva, 21 anos, vulgo, “Galalau” foi condenado a 15 anos de prisão durante Júri popular que aconteceu no Fórum José Mariz na Cidade de Sousa no dia de ontem.

O elemento que estava foragido da Justiça, e preso há 15 dias, era acusado de ter assassinado em 2009 o popular, Fabiano Rodrigues de Sousa, que residia no Alto do Cruzeiro.

O elemento estava preso, mas conseguiu fugir da Colônia Penal Agrícola. Após três meses, investigações feitas pelo Setor de Inteligência da Polícia Militar, GET – Grupo Especial Tático localizou o acusado homiziado numa residência no Projeto Mariz.



Com o bandido a Polícia encontrou uma Pistola 380, munições, celular e dinheiro.


Também ficou comprovado que ele pertencia a uma facção criminosa denominada ‘Al-qaeda’ que comanda o crime em João Pessoa.


Depois de ser condenado a puxar cadeia por 15 anos pela morte do sousense, Fabiano Rodrigues de Sousa, “Galalau” na tarde de hoje pediu para ir do Presídio ao Hospital por está passando mal. O Médico ao examinar o elemento descobriu que ele não tinha nada.


A Polícia Militar mobilizou várias viaturas, pois poderia ser um plano de fuga, ou resgate, haja vista ele pertencer facção criminosa “Al-Qaeda” em João Pessoa.
 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A opnião de um coveiro sobre sua profissão!

Um coveiro é um profissional que trabalha muito e não maioria das vezes não tem direito a feriados e ainda ganha muito pouco.

È visto como um trabalhador que não faz quase nada pela sociedade em geral.



 Má valorização dessa profissão é sem duvida um descaso com os profissionais dessa area que são tão necessarios quanto um médico é.

Descaso é tão grande que ainda tem gestores que se recusam a pagar horas extras em feriados trabalhados "Eles dizem que é obrigação do coveiro trabalhar em feriados e sem receber".


Os orgãos do trabalho não fiscalizam com rigor os trabalhos em cemitérios - Amaioria trabalha sem nenhum tipo de proteção - EPI estando expostos a varias doenças.

Lamentavel a visão dos que deveriam zelar pelos profissionais dessa area - que só são reconhecidos quando alguém precisa deles, se é que vcs me entendem.

 

Miguel Falabella será coveiro e sogro da personagem de Mart’nália em série da Globo

Na trama “Pé na Cova”, título provisório, ele será casado com Darlene (Marília Pêra) e viverá na funerária da família.

 

Miguel Falabella após apresentação de “A Partilha”.

Miguel Falabella após apresentação de “A Partilha”.

O ator Miguel Falabella será o coveiro Genivan, mais conhecido como Russo, em próxima série da Globo. Na trama “Pé na Cova”, título provisório, ele será casado com Darlene (Marília Pêra) e viverá na funerária da família.

Russo terá filhos e a menina fará par romântico com a personagem Cristiane (Mart’nália), cujo apelido é Tamanco. A cantora interpretará uma mulher homossexual. “Vai ter um casamento entre elas. Ela será meu genro, entre aspas, porque será casada com a minha filha”, explicou Miguel Falabella, em entrevista ao UOL.

Não é a primeira vez que Falabella e a cantora trabalham juntos. Em 2005, ela participou do especial de final de ano “O Pé da Árvore de Natal”, uma peça que fez temporada nas unidades do Sesc do Rio.
A previsão de estreia é para janeiro de 2013.

Fonte:  comunidade news

 

Greve dos coveiros de Natal faz famílias enterrarem seus mortos

Zeladores dos cemitérios públicos estão há 6 meses sem receber salários.
Prefeitura e Sindicato tentarão conciliação somente no dia 5 de outubro.

Quem trabalha quer Receber!

 

Os coveiros do Município de Natal entraram em greve depois de várias paralisações de advertência. De acordo com a categoria, no próximo dia 5 de outubro completam seis meses de atraso nos salários dos terceirizados da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). Com isso, o serviço de enterrar os mortos ficou por conta das próprias famílias.
O Cemitério Público Bom Pastor I, por exemplo, foi fechado nesta terça (25) pelos coveiros. François Roque, que trabalha no local, contou que não há condições de continuar o serviço, porque o atraso se estende por muito tempo. "A gente tá sem dar de comer aos nossos filhos. Os cartões estão atrasados", reclamou o coveiro.

No Cemitério Público Bom Pastor II, a Inter TV Cabugi encontrou zeladores contratados pelas famílias para trabalhar. De acordo com o administrados do cemitério, Reginaldo Dantas, são as próprias famílias, também, as responsáveis por enterrar seus parentes.
A situação é problemática para 132 funcionários de uma empresa terceirizada que prestam serviços à Semsur. Todos, segundo apurou a reportagem, teriam sido demitidos no mês de maio passado. E até então, não teriam recebido os direitos relativos à rescisão contratual.
Coveiros em greve em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi) 
Coveiros estão em greve em Natal
(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
 
Wilson Costa, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza do Rio Grande do Norte (Sindlimp), representante dos zeladores e coveiros de Natal, afirmou que entrou com uma ação solicitando o bloqueio das faturas que a Prefeitura tem a acertar com a empresa. Wilson Costa disse que na última sexta-feira (21) foram repassados R$ 400 mil à terceirizada, que pagou apenas parte dos funcionários com o dinheiro.

Já a Semsur, afirmou que os R$ 400 mil serão repassados para a empresa até o fim desta semana, e que a dívida será quitada. Sobre a rescisão contratual dos ex-funcionários, a Secretaria anunciou que só se pronunciará depois de uma audiência de conciliação marcada com a Prefeitura e o Sindlimp no próximo dia 5 de outubro, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Do G1 RN

 

Coveiros do município de Sapé entram em greve e colocam caixão na porta do cemitério;

Não receberem seus salários a mais de dois meses

  
No município de Sapé-PB, depois da greve dos profissionais da limpeza que ainda estão sem receber seus salários por completo (veja matéria), nesta terça-feira (25) foi a vez dos coveiros pararem as suas atividades por também não receberem seus salários a mais de dois meses e sem nenhum material para o uso diário no trabalho.

Os coveiros dos cemitérios Nossa senhora de Assunção (centro) e do cemitério São Francisco, o qual é localizado na saída da cidade para Guarabira, em greve ameaçam saírem nas ruas em caminhada de protesto caso não seja feito o pagamento dos salários atrasados pela a prefeitura.
Um caixão com um aviso de greve foi colocado na porta de um dos cemitérios como forma de protesto, o que chamou atenção de quem passava pelo local.

fonte: Politica PB
         Mari Fuxico

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

'Ela virou escudo humano e a polícia chegou atirando' diz irmã de comerciante morta

Rio -  "Minha irmã foi pega de escudo e a polícia chegou atirando. O PAM só foi isolado depois que ela caiu no chão. Como o bandido atirou nela se a todo momento ele estava com a arma na cabeça da minha irmã?" questionou a dona de casa Luciléia Lago de Souza, irmã de Cláudia Lago de Souza, 33 anos, morta na madrugada desta quarta-feira ao levar um tiro no abdômen na unidade de saúde em Coelho Neto, Zona Norte.
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Enterro foi marcado por emoção e revolta de familiares | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Cerca de 200 pessoas compareceram ao enterro de Cláudia, por volta das 16h50 desta quarta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, entre elas o pai da vítima, Aurélio Lago de Souza, que chegou ao local em uma cadeira de rodas. O filho da vítima de 10 anos, também esteve no cortejo.
Muito abalado, o padrinho de Cláudia, o vigilante Alberto Carlos Murga e Silva, de 41 anos, desabafou: "Nota 0 para a polícia. Como o bandido agarrado com ela ia atirar no abdômen da Cláudia? Queremos saber a verdade. A polícia está despreparada e se os policiais seguissem o ônibus com as crianças a tragédia seria maior. Os PMs também recolheram a capsúla dos locais. O sargento queria ser herói e virou vilão" - disse Alberto.
Ao ser enterrado, o corpo da comerciante recebeu muitos aplausos. Luciléia diz ainda que a família vai processar o estado. "A situação toda mostra o despreparo do estado e como a polícia é fria. Minha irmã foi buscar ajuda para o filho e acabou morrendo. Alguém tem que pagar. Vamos processar" afirmou.
"Ela tinha medo da violência", diz marido
O marido de Cláudia, o balconista Daniel Soares de Oliveira, de 32 anos, revelou nesta quarta-feira que a esposa tinha receio de assaltos. "Ela evitava ir a lugares perigosos com medo da violência", disse Daniel, que mantinha relacionamento com Cláudia há 12 anos e mora há seis em Coelho Neto.
Cláudia morreu na madrugada desta quarta-feira no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. De acordo com ele, o filho de 10 anos não presenciou a morte violenta da mãe. "Cláudia deixou nosso filho com o médico e foi buscar um medicamento. Meu filho não viu aquela cena. Hoje de manhã contei sobre a morte da mãe. Ele chorou muito", revelou.
Marido de mulher morta em tiroteio em Coelho Neto evita acusar a PM | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Marido de mulher morta em tiroteio em Coelho Neto evita acusar a PM | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Imagens de câmeras de segurança do PAM já estão com a 30ª DP (Marechal Hermes), que investiga a ação. A PM também abriu inquérito para saber de onde partiu o tiro que feriu Cláudia, feita de escudo humano pelo suspeito.
"Não sou perito e não quero acusar ninguém. Mas, segundo o médico, o tiro que matou minha esposa partiu de uma arma de grosso calibre. Não vou entrar no mérito de processar o estado e nem quero pensar nisso agora", afirmou Daniel.
O comandante do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Rogério Leitão, não sabia ainda se o policial que estava na ocorrência atirara dentro do posto médico. “Torcemos para que o PM não tenha atirado”, disse.
Segundo o comandante, a ação foi muito rápida. “O bandido foi covarde em fazer uma refém e o policial teve muito pouco tempo para agir, por isso vamos investigar”, adiantou. Leitão disse ainda que a PM faz operações constantes no Morro da Pedreira e que um trabalho de Inteligência será feito para tentar identificar o foragido e prendê-lo.
O PM que seguiu o criminoso no PAM, e que não se identificou, disse que o homem estava muito nervoso e parecia estar drogado. O homem que dirigia o Gol morreu a caminho do Hospital Carlos Chagas e também não foi identificado.
Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia
Bandido em fuga usou ônibus de turismo onde estavam 40 crianças | Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia
No veículo foram apreendidos um radiotransmissor, um carregador de pistola e cápsulas deflagradas. Ainda muito assustados, os cinco funcionários do PAM de Coelho Neto só conseguiram sair da unidade após a perícia, por volta das 20h30.

Dia de fúria em Coelho Neto e Acari

Tiroteio em ruas de dois bairros e dentro de um posto médico, uma refém baleada no abdômen em estado grave e um ônibus com 40 crianças entre 10 e 12 anos sequestrado para dar fuga a um bandido.

O dia de fúria em Coelho Neto e Acari, na Zona Norte, na tarde desta sexta-feira, deixou ainda um criminoso morto e dúvidas sobre a ação de policiais militares.
 
Por volta das 14h30, policiais do 41º BPM (Irajá) desconfiaram de um carro Gol na altura de Fazenda Botafogo, em Acari. Dois homens que estavam no veículo tentaram escapar e trocaram tiros com a PM até o bairro vizinho de Coelho Neto.

O motorista foi baleado, e o comparsa invadiu o Posto de Atendimento Médico (PAM) do local. Um policial chegou a trocar disparos com o bandido no posto.

“Vou entrar para aterrorizar!”, gritava o criminoso em fuga com uma pistola 9mm na mão, à porta do PAM. Quando Cláudia foi ferida, o bandido correu para os fundos da unidade, pulou um muro e invadiu o Colégio Interativo.

Na porta da escola, um ônibus de turismo estava com cerca de 40 alunos que iriam para uma excursão. Segundo o motorista Marcos Ferreira, 56 anos, o homem entrou em sua cabine e disse: “Fica calmo que eu só quero fugir. Me leva para a (favela da) Pedreira”.

Marcos também contou na 30ª DP (Marechal Hermes) que manteve a calma, dirigiu pelo quarteirão e o criminoso desembarcou no Morro da Pedreira, que fica a 800 metros do colégio. Segundo ele, as crianças nada notaram.

“Foram muitos tiros. Nos jogamos no chão com medo. Foi desesperador, uma verdadeira guerra”, relatou a merendeira Nilza Braga, 53 anos, da Escola Municipal Montecarlo.
Funcionários do posto contaram que trancaram as salas impedindo a entrada do bandido. Tiros atingiram paredes na entrada e cadeiras e mesas foram jogadas no chão na correria.

Outro ataque na mesma rua

Na mesma Rua Oserley que aconteceu a ação cinematográfica desta terça-feira, na sexta-feira passada, dia 25, outro ônibus de turismo foi invadido por bandidos armados. Os turistas eram religiosos que iam para Aparecida do Norte, em São Paulo.

Na ocasião, 15 romeiros foram assaltados no fim da noite e perderam as bagagens de mão. Os assaltantes fugiram para o Morro da Pedreira, que faz divisa de Coelho Neto com Costa Barros, mesma favela para onde fugiu o bandido que invadiu o PAM e o ônibus com os alunos nesta terça.

fonte: O DIA

Eleição em MT conta com coveiro, detetive, artista de circo e oceanógrafo

As profissões dos candidatos a cargos eletivos neste ano em Mato Grosso variam desde agentes funerários a oceanógrafos. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, entre as funções mais inusitadas dos candidatos aptos a concorrer a eleição estão as de coveiro, artista de circo, detetive particular, astrônomo, massagista, catador de lixo, carvoeiro e salva-vidas.
A maioria deles é candidato a vereador, como é o caso dos três agentes funerários que concorrem a vagas nas câmaras municipais de Brasnorte, Denise e Porto Esperidião. No município de Ribeirãozinho, a 465 quilômetros de Cuiabá e considerado o menor município , um coveiro disputa cadeira de vereador. Trata-se de Elcione David Gomes Santos (PSD).
á em Juara, cidade distante 690 quilômetros da capital, a astrônoma Aparecida dos Santos Carvalho (PDT) tenta vaga de vereadora. Dois carvoeiros de Alta Floresta e Cláudia também estão na disputa. Pela relação, constam artistas. Além do artista de circo, Valdir Nunes Leal (PSDB), candidato a vereador em Nova Xavantina, distante 651 km da capital, há ainda 16 músicos, 12 cantores e compositores e 14 artesãos.
Entre os candidatos está a oceanógrafa Eva Cristina Laurentino da Costa (PT). A petista concorre a vaga de vereador em General Carneiro. Mas não é só as profissões que chamam a atenção. O número de aposentados e de donas de casa também é alto. São 132 aposentados e um total de 595 donas de casa. Dessas donas de casa, 4 são candidatas a prefeita; 7 a vice-prefeita e 584 a vereadora.
A maioria, representada por 7,901% dos candidatos, informou que atua como comerciante. Vinte e cinco deles são candidatos a prefeito e 725 a vereador.

fonte: G1

Coveiro se recusa a enterrar corpo e parentes precisam abrir cova em Niterói

Família alega que coveiro estava bêbado; administração do cemitério nega

Uma família diz que pagou para enterrar um parente, mas na hora do sepultamento, teve que cavar a cova porque o coveiro estaria bêbado.

O caso aconteceu no cemitério de Itaipu, na região oceânica de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A família diz que havia um único funcionário para realizar o enterro.

No vídeo gravado pela família (veja abaixo), o coveiro aparece desorientado. Segundo testemunhas, ele estaria embriagado.

O administrador do cemitério afirmou que o funcionário foi dispensado e alegou que a família chegou duas horas antes do sepultamento e quando o coveiro estava almoçando.

A justificativa não convenceu a família que pretende processar a administração do cemitério.


Assista o video
  

fonte: R7

sábado, 11 de agosto de 2012

Cemitérios divertidos

Por que a morte está se infantilizando – e nós com ela

Luís Antônio Giron Editor da seção Mente Aberta de ÉPOCA, escreve sobre os principais fatos do universo da literatura, do cinema e da TV (Foto: ÉPOCA)
Os cemitérios estão ficando mais divertidos. Em países como Romênia e Inglaterra, eles se mostram mais decorados e próprios para uma experiência de entretenimento. Locais tradicionalmente dedicados ao luto e à oração convertem-se em parques temáticos. A moda ainda não chegou ao Brasil. Mas é questão de tempo para entrarmos na era da infantilização da morte, como já o fizemos na da vida. Fica aí a ideia para um coveiro empreendedor.
Até bem pouco tempo atrás, os mortos pediam solenidade, e eram objeto de veneração. Mas até eles perderam a classe. Prova disso é que os túmulos estão sendo substituídos por discretas lápides em gramados que remetem a tudo menos cemitérios. Os vivos sentem horror crescente aos despojos humanos, e tratam de incinerá-los até convertê-los em cinzas, para espalhá-las em qualquer lugar que os mortos tenham amado. Não deixaram de ser lembrados, mas o são do modo mais asséptico possível. Até mesmo a alegria dos novos cemitérios se afigura excêntrica, pelo excesso de euforia, e de frivolidade. Que mundo, que tempo é este?
Um mundo e um tempo marcados pelo espetáculo total. O fato pode ser observado em dois exemplos. O primeiro é o cemitério do vilarejo romeno de Sapanta, na fronteira com a Ucrânia, conhecido como Cimitrul Vesel (“Cemitério Feliz” em romeno), virou atração turística por causa de seus túmulos multicoloridos, com lápides em formato de capelinhas que mostram os falecidos representados em suas atividades favoritas. Assim, um padeiro faz pão diante do forno, o moleiro mói grãos e a dona de casa prepara os pratos para o almoço – pela eternidade. Mais recentemente, apareceram os técnicos em informática e as mulheres atropeladas por carrões. Os epitáfios também são alegres. Em um deles, um ente querido escreveu sobre a cunhada: “Sob esta cruz pesada, jaz minha cunhada. Como tenho me comportado bem, espero que ela não volte do inferno.” E assim por diante. O curioso cemitério nasceu da mente de um artista, Stan Joan Patras (1908-1977). De 1935 até morrer, Patras pintou e esculpiu 800 tumbas. A dele está lá, mostrando o artista de chapéu e expressão ligeiramente irônica. Hoje ele é reconhecido como inovador. Seu discípulo, Dimitru Pop, mantém vivo o hábito.
O segundo exemplo repousa (o verbo pode soar de mau gosto, mas vá lá) nos túmulos das crianças agora são enfeitados com personagens dos desenhos de Walt Disney. Algumas lápides exibem o formato da cabeça de Branca de Neve e do Ursinho Puff. Basta passear em cemitérios ingleses para topar com o fenômeno. É o caso do cemitério da cidade de Essex, no Oeste da Inglaterra, repleto de túmulos infantis decorados com figuras da cultura popular. Passeando por ali, o escritor inglês Theodore Darlympole cunhar o termo “disneyficação da morte” em um artigo para a revista londrina The Spectator (“The disneyfication of death”, 12/02/2011). O conselho municipal de Essex solicitou que os adereços fossem retirados, mas o pedido não surtiu efeito. Os pais e parentes quebram a tradição de austeridade vitoriana que dominou os cemitérios ingleses e fazem questão de lembrar das crianças mortas como se eles fossem figurantes de alguma aventura da Disney, e continuam a enfeitar as tumbas com brinquedos e acessórios vendidos nas lojas, como miniaturas de Mickey e ursos de pelúcia. Darlympole chama a atenção para o espírito de competição entre as tumbas, uma querendo aparecer mais que a outra. Assim, quanto mais ursinhos e princesas um túmulo exibir, maior o seu prestígio.
Os cemitérios felizes ilustram como vivemos e deixamos de aceitar nossa finitude, transformando a morte em tabu. Em tempos idos, as pessoas conviviam com os mortos e se resignavam com o fim inevitável. Ainda que maquiassem os cadáveres para velá-los com menos repugnância, sepultavam-nos com respeito religioso. A função de visitar os túmulos era lembrar e sonhar com um reencontro, até porque acreditava-se na vida espiritual após a degradação do corpo. Os artistas românticos tentaram glamorizar e erotizar a morte. Mas em vão, pois a realidade derrubou qualquer exaltação idealista. Apesar do Romantismo, as pessoas continuaram a morrer em gerações sucessivas, inapelavelmente e sem uma ponta de glamour. Os projetos urbanísticos do século XX trataram de sanitizar o problema. Criaram parques fúnebres e até cemitérios verticais. Isso até que a visão de um cemitério se tornasse intolerável aos padrões do convívio civilizado. Não é surpresa que uma nova fase aconteça agora, neste instante em que o princípio de realidade dá lugar ao do prazer, e que a fantasia afoga a consciência.
A morte não tem nada a ver com os novos tempos. Ela não combina com a alta tecnologia. Daí nosso espanto com o fato de Steve Jobs, o inovador da Apple, ter morrido. Como pode? Vez por outra, topamos com um e-mail de um falecido e pensamos em dar uma resposta. Mas para onde? E o Facebook exorta a cutucar um amigo que já morreu. E cutucamos. Ninguém mais pode morrer de fato, porque seus traços continuam a assombrar o universo digital. As redes sociais criaram cemitérios virtuais, mas eles são desprovidos da consistência de um território fixo. Eles de fato não existem. Os mortos também não. Os cemitérios de terra e pedra, por seu turno, devem se tornar centros de ilusionismo, como os de Sapanta e Essex. Ao visitá-los, somos convidados não a relembrar, mas a esquecer os mortos e a passar momentos agradáveis na ausência de quem deve ser ignorado. Nesses cemitérios cômicos e inovadores, os visitantes viram crianças de novo. Num processo de regressão instantânea, não cultuamos mais os antepassados. Brincamos despreocupados. Se antes viver era aprender a morrer, como dizia Montaigne, agora os novos cemitérios ensinam a viver no completo desprezo em relação ao destino que aguarda a todos. Neles, viver é aprender a ignorar a morte. Os que mais aproveitam a festa são os fantasmas. Às gargalhadas, eles aguardam para dar boas-vindas ao próximo sócio do clube.

Fonte: Revista Época