sexta-feira, 13 de julho de 2012

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2012

Parabens! pelo Campeão da Copa do Brasil 2012
Até que fim meu timão saiu do buraco. Ja fazia tanto tempo que eu nem sabia mais como comemorar, mais estou muito feliz pelo verdão ter ganhado.
Vai que é tua!!!!!!!

 


No dia seguinte ao jogo da classificação para a final da Copa do Brasil, o goleiro Bruno falou sobre a tensão de levar o primeiro gol do Grêmio e sobre como as derrotas do passado serviram de exemplo para chegar à vitória do presente: "Conversamos muito sobre a semifinal da Copa Sul-Americana de 2010, o 1 a 2 para o Goiás. Não poderíamos correr o risco de perder a vaga na final para o Grêmio, depois de vencer por 2 a 0 no Olímpico. Quando sofremos o gol, olhamos uns para os outros e, naquele instante, tive certeza de que estava tudo sob controle."


O Palmeiras levou só seis minutos para empatar com o Grêmio. O caráter do time campeão da Copa do Brasil formou-se na derrota e nos conflitos. Construiu-se com histórias, como a da bronca do diretor Wlademir Pescarmona, no vestiário do Centro de Treinamento, um dia depois do vexame contra o Goiás. Xingou a todos, de vagabundos para baixo, sob o olhar complacente de Felipão, por isso questionado pelo elenco nos meses seguintes.

Construiu-se também no episódio da saída de Kleber do Palmeiras, briga de foice no vestiário da Academia entre o atacante e o treinador. "Em vinte anos no Palmeiras, nunca vi nada tão grave", disse o então goleiro Marcos.

A discussão evidenciou a necessidade de se contratar um gerente de futebol, um anteparo entre o técnico e o elenco. Em seus melhores trabalhos, Felipão sempre teve esse escudo.

Luís Carlos Silveira Martins, o Cacalo, diretor de futebol, no Grêmio, Paulo Angioni, diretor de esportes da Parmalat, no Palmeiras.

Gente capaz de dividir os problemas e impedir a intervenção do treinador em todos os conflitos, como acontecia antes da chegada de César Sampaio, em novembro de 2011.

"O ambiente e o time melhoraram, também, porque alguns do contra não estão mais aqui", disse Luiz Felipe, na manhã de ontem, no saguão do hotel Pestana, em Curitiba.

O técnico se referia a Kleber, mas também a Lincoln, rival ontem, com a camisa do Coritiba.

Com a área limpa, Felipão pôde reconstruir sua família, como nos seus melhores trabalhos. Até o primeiro jogo das finais contra o Coritiba, houve quem cobrasse do Palmeiras um jogo mais trabalhado, mais bola no chão, menos dependente de bolas paradas.

Cobrava isso quem também dizia que Felipão mudou. Não, não. Ele é o mesmo sujeito teimoso, mas de coração mole e futebol duro, das outras três conquistas de Copa do Brasil.

Prova disso é o estilo rigoroso, sem beleza, sem sabor, com que o Palmeiras avançou. Seu time joga com os mesmos méritos e os defeitos de sempre das equipes montadas à moda Felipão. O gol de Vilmar, do título da Copa do Brasil de 1991, do Criciúma, o de Nildo, da conquista de 1994 pelo Grêmio, o de Oséas, Copa do Brasil 1998 do Palmeiras, todos nasceram de bolas paradas.

Nos doze anos do hiato entre a Libertadores 1999 e a Copa do Brasil 2012, quem mudou para pior foi o Palmeiras. Por isso, a Copa do Brasil, forjada no sofrimento e conquistada ao melhor estilo Scolari, deve ser muito comemorada. Também precisa ser encarada como o primeiro passo para o clube voltar a ser um dos mais vencedores do País.  

Fonte: estadão

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